quarta-feira, 29 de março de 2017

Vamos brincar?

Lá em casa temos um quarto para as brincadeiras... o nosso quarto play!
Quando fiquei grávida do Vicente, e tendo em conta que vivemos num T3, pensamos imediatamente em desmontar o nosso tão amado cantinho, onde tudo é permitido (principalmente desarrumar), para acolher o mais recente e pequenino membro da família.
Para nós, a transformação do quarto era óbvia e necessária e, automaticamente, comecei a pensar na nova decoração.
Mas aquele espaço da casa tem vontade própria e a ideia de o perder, tal e qual ele é (pelo menos por agora), deixou-nos desanimados.

"Se, ao menos, fosse um T4..."

Pára tudo!!!
Mas o que é que os pequeninos preferem?
Um quarto para cada um... ou a oportunidade de terem um espaço onde podem brincar e desarrumar sem aborrecer a mamã?

A Maria decidiu:
"Ficamos com o quarto play e o mano pode dormir no meu quarto!"

Um dia falo-vos das alterações do quarto da Maria e de como, um quarto de menina, rapidamente se transformou num quarto de dois manos.

Tudo isto para vos dizer o quanto achamos importante a existência de um quarto para brincar, diferente do quarto de dormir onde a distância de tudo o que causa distracção e excitação na hora de ir para a cama é muito bem vinda.

O quarto de brincar é colorido, carregado de estórias de princesas e super heróis. Tem puff's, tapete XXL, estantes com muita arrumação em cestos coloridos (para distinguir os brinquedos de cada um).
Tem música!
Livros ao alcance de uma mão, muitos.
Disfarces para brincar ao "faz-de-conta".
Um quadro para pintar e aprender a escrever.
Enfim, é um espaço carregado de bons momentos!

Prometo que o vou fotografar e mostrar como tratei de organizar aquele espaço.

Por agora, deixo-vos algumas sugestões de coisas que adoro para as meninas...



E para os meninos... ou para os dois!


Obrigado pela vossa companhia!
E não se esqueçam de brincar :)

quinta-feira, 9 de março de 2017

Eu, e esta "coisa" chamada Dança!

Devo dançar desde sempre.
Talvez tenha aprendido a dançar antes de aprender a falar!
Diz a minha mãe que dançava até ao som da publicidade. Que ficava encantada e completamente absorvida a ver um qualquer bailado na televisão...
Acreditava que poderia passar um elefante na minha frente porque, provavelmente nem iria reparar nele, tal era a minha concentração no que estava a ver.
A minha série favorita era o Fame, claro!
E imaginava que, quando fosse mais crescida, seria assim: até na escola iria dançar!
Vi o Dirty Dancing vezes sem conta e julgo saber, até hoje, quase todas as canções decor.

Aos 12 anos fui dançar "a sério", com a minha querida Gusta.
E dancei!
Dancei muito, muito... com todo o amor (sangue, suor e lágrimas!) que só quem dança sente.




Mas aos 20 anos a vida impôs-se e exigiu-se "séria": porque dança era coisa da adolescência e jamais seria profissão.
Gente crescida quer-se doutor ou engenheiro... no meu caso, queria-se economista!
Mas eu só queria dançar e, numa realidade ainda muito longe da dos dias de hoje, o desgosto mergulhou e ficou-me marcado na pele.

Quis o destino que, aos 39 anos, tivesse ao meu lado o melhor companheiro, e pai, do mundo que me tornou possível voltar a sonhar.

20 anos depois voltei a dançar!
20 anos depois, danço na mesma escola que a Maria, e reencontrei a minha querida Gusta. Agora dançamos juntas: eu e a Maria... eu e a Gusta!



É muito bom!
Dizem que a vida começa aos 40 (eh eh... muito conveniente!) e eu tenho tudo para acreditar nisso.

Faço aulas de dança, ateliers, workshops... conheci gente incrível e que me fez voltar a acreditar: a Isabel e o Pedro.





E é isto que vos queria dizer hoje: voltei a dançar!

E a dança é, sem espaço para dúvidas, uma das minha melhores companhias.